
sábado, 11 de abril de 2009
sexta-feira, 10 de abril de 2009
Ao Início do Começo...
Qual será a grande diferença do laço irreverentemente elaborado...
Quantos planos e maquinações de construir e ter furtivamente o que já se possui delimita um terreno, onde a razão é requintada em esconder frivolidades torpes e obscenas, românticas, como as curvas de suas costas, como os azuis de Friedrich que povoam os olhos e os ambientes da imaginação.
A proposta do todo, no mínimo espaço de tempo, que reclama respostas por demais certas e acertadas, esculpidas e modeladas, sempre querendo ser arte pura, cegamente amor. Pesado e oco, roliço e anguloso, tal como ossos de uma estrutura que deve balançar por capricho de uma animação hereditária, ancestral. Esse balançar não correto, antes disso, alegre e inercial.
O fio da lâmina afiado incansavelmente já não tenta cortar o ar, seu destino é apenas uma descoberta, um encontro com a paz, em um breve momento, neste instante.
Olhar os pincéis que nunca irão pintar, em sua unidade, riqueza, vigor e categoria existentes, numa janela onde a paisagem é pura luz ainda fresca como a manhã dos amantes exaustos, como a união de dois sóis.
O que há de crescer ou vingar... ou o que podemos mudar...comer, vestir, morar, trucidar, esconder. As rosas e os espinhos.
Que as rosas fiquem mais rosas com nossas salivas e que os espinhos encontrem sempre a dor mais profunda e não compartilhada...
Que de nada valham os desejos e que meras rosas se alastrem indiferentes e iguais. Seus sempre iguais espinhos perfeitos.
A frenética e caótica, a ética imoral dos porões, bem abaixo dos jardins, alimento das flores futuras, das flores cósmicas, pompudas e privilegiadas, que se torne inútil. Que o calor abafe a ânsia como teu toque em minha coxa supra-real, corpórea, viva coxa que se alonga até os pés sobre o solo, sobre a terra terrena...
Quantos planos e maquinações de construir e ter furtivamente o que já se possui delimita um terreno, onde a razão é requintada em esconder frivolidades torpes e obscenas, românticas, como as curvas de suas costas, como os azuis de Friedrich que povoam os olhos e os ambientes da imaginação.
A proposta do todo, no mínimo espaço de tempo, que reclama respostas por demais certas e acertadas, esculpidas e modeladas, sempre querendo ser arte pura, cegamente amor. Pesado e oco, roliço e anguloso, tal como ossos de uma estrutura que deve balançar por capricho de uma animação hereditária, ancestral. Esse balançar não correto, antes disso, alegre e inercial.
O fio da lâmina afiado incansavelmente já não tenta cortar o ar, seu destino é apenas uma descoberta, um encontro com a paz, em um breve momento, neste instante.
Olhar os pincéis que nunca irão pintar, em sua unidade, riqueza, vigor e categoria existentes, numa janela onde a paisagem é pura luz ainda fresca como a manhã dos amantes exaustos, como a união de dois sóis.
O que há de crescer ou vingar... ou o que podemos mudar...comer, vestir, morar, trucidar, esconder. As rosas e os espinhos.
Que as rosas fiquem mais rosas com nossas salivas e que os espinhos encontrem sempre a dor mais profunda e não compartilhada...
Que de nada valham os desejos e que meras rosas se alastrem indiferentes e iguais. Seus sempre iguais espinhos perfeitos.
A frenética e caótica, a ética imoral dos porões, bem abaixo dos jardins, alimento das flores futuras, das flores cósmicas, pompudas e privilegiadas, que se torne inútil. Que o calor abafe a ânsia como teu toque em minha coxa supra-real, corpórea, viva coxa que se alonga até os pés sobre o solo, sobre a terra terrena...
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