sábado, 28 de abril de 2012

O Halo

Cavaleiro de antigas batalhas
sobre um corcel de imaculado azul
como um vítreo monumento
às galáxias nebulosas.

Desliza sobre a planície cinzenta
cortando, rosto lívido, altivo,
o halo claro e gelado do metal.

Solitário remanescente de um povo
de antigo e distante apogeu,
vaga sob o céu estampado
em busca de um caminho, um elo.

Seu olhar fita a noite deserta,
quer viver, quer amar, quer sonhar,
mas há que seguir cavalgando;
seu olhar, seu olhar, seu olhar.