Chove.
E o vento frio atravessa soprando
um silêncio sustido
Dual, travestido, de angústias vindouras.
Chove.
E dos espelhos d’alma
Vislumbro com calma [Lá fora
a saudade
[que olha meus olhos molhados]: parada
Chove.
E em tal distância
qualquer desejo de felicidade espanta
primavera dos anos de antanho.
Chove.
E as cúrias vãs da memória
[sentado em quase embaraço]
dissolvem-se como torrão de açúcar
em meu copo de chá.
sexta-feira, 5 de março de 2010
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3 comentários:
Pedro é lindo seu poema!!! Que bom que vc os compartilha!!!!
Parabéns!!!
bom mesmo é ver que eles podem tocar alguém... estou feliz!
chove, e a chuva é quase uma dor...
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