terça-feira, 27 de abril de 2010

Ainda

Um vasto raio claro
Corta o céu imenso por mais um pouco de solidão.

Ainda
Sou eu e este teclado. Ainda,
O que me resta
É o que dele posso extrair.

4 comentários:

pedro mota disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
pedro mota disse...

Belo poema

pedro mota disse...

Gotas de orvalho se desprendem das palavras
Última cançãao duma batalha já perdida... ressona imóvel o eco.
O que nos resta?
apenas essas palavras
que nos compõe novo universo,
harmoniza-nos o grito,
e dá guarida a inevitável
nossa solidão.

Ainda.

Mario Neto disse...

"este teclado e o que dele posso extrair" gostei!