segunda-feira, 10 de setembro de 2012

Evasão

Nesta noite cálida de sábado,
em que muito da alegria me foge
num grande turbilhão de mudanças,
eu espero encontrar a moça plena e refeita das suas andanças.

Espero nela deitar os olhos
como num grande navio,
em que tudo recende a planos
a mudança, a desafio.

E espero que ela também me veja
e me inclua nos seus planos,
me ajude a fechar olhos,
e desfaça os meus enganos,

Como as chuvas durante o estio,
as chuvas boas de verão,
me desperte, acorde os brios,
aponte o rumo da evasão.

Um comentário:

bayas disse...

poema que fiz num sábado à noite no bar da Eva na Praça Roosevelt enquanto esperava por alguém que não veio